João Breda: Não há políticas eficazes se o sal e o açúcar não diminuírem 917


22 de novembro de 2017

A ingestão de sal e de açúcar continua a ser elevada nos países da Europa, referiu João Breda, World Health Organization Regional Office for Europe, hoje durante o Congresso da Ordem dos Nutricionistas. De acordo com o representante da Organização Mundial da Saúde, as políticas no âmbito da alimentação «não serão eficazes» se a ingestão destes dois produtos não diminuir.

Apesar desta necessidade, prevê-se que nenhum país da Europa atinja a meta da OMS para 2025, relativamente à redução da ingestão de sal. Os níveis de obesidade, atividade física e consumo de bebidas alcoólicas também ficarão acima dos limites fixados pela OMS, na maioria dos países da Europa.

No entanto, até 2025 uma das metas que será cumprida pela Europa é a da mortalidade prematura por doenças crónicas não transmissíveis, indicador que não apresenta melhores resultados devido aos elevados níveis de excesso de peso e de obesidade, explicou João Breda.

Em termos de obesidade infantil, apesar de os níveis continuarem elevados e de se estenderem cada vez mais a todos os países, nomeadamente do Leste da Europa, têm vindo a registar-se «grandes progressos», inclusivamente em Portugal, rematou o representante da OMS.

O Congresso da Ordem dos Nutricionista decorre hoje no Centro Cultural de Belém. Acompanhe a cobertura no Portal Viver Saudável.

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