23 de Novembro de 2015 Gomas saudáveis, sem açúcar ou adoçante, desenvolvidas por um investigador português, foram vencedoras de um prémio na área da inovação na saúde, no concurso Creative Business Cup, na Dinamarca. Esta não é a primeira vez que o projeto de Nuno Santos é premiado. No último ano, a descoberta deste jovem empreendedor recebeu inúmeras distinções e reconhecimentos.
A produção de guloseimas sem açúcar ou adoçante, glúten, lactose e aromas, corantes e conservantes artificiais, surgiu da vontade do engenheiro químico de produzir medicamentos para crianças com menos açúcar. Os fármacos para os mais pequenos são muito doces para que sejam tomados mais facilmente e, em virtude disso, estão a gerar cáries, obesidade e diabetes infantil.
Para pôr em prática a sua ideia, Nuno Santos associou-se a laboratórios e universidades europeus e passou cinco anos a testar folhas, cascas e raízes e a tentar produzir um excipiente saudável, ao qual adicionou o princípio ativo.
Nuno Santos explicou ao “JN” que nenhum ingrediente é doce, mas a conjugação de componentes com uma certa raiz «engana o cérebro e leva-o a acreditar que é doce». O produto já está pronto, mas ainda decorrem negociações com empresas farmacêuticas.
Enquanto isso, e para sustentar financeiramente a ideia, Nuno Santos avançou com as guloseimas. Tem rebuçados, chocolates, pastilhas elásticas, mas serão as gomas a chegar primeiro ao mercado. Já estão a ser produzidas por uma empresa farmacêutica.
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