Contaminantes ambientais encontradas no leite materno 1159

Um estudo realizado por investigadores do CIBER de Epidemiologia e Saúde Pública (CIBERESP) e do Instituto de Pesquisas Biossanitárias de Granada (ibs.GRANADA), analisou amostras de leite materno e encontrou contaminantes ambientais, como arsénio e mercúrio.

Estes contaminantes ambientais são comuns, e a população está exposta principalmente através da alimentação.

O exposição a estes contaminantes estão associados a diversos problemas de saúde, principalmente quando a exposição acontece durante a gravidez ou nos primeiros anos de vida.

O estudo analisou amostras do Banco de Leite do hospital Virgen de las Nieves em Granada e detetou, em mais de 80% das amostras, arsénio e mercúrio, do que os encontrados em outros estudos na Espanha e na Europa.

Ao todo foram analisadas 242 amostras de leite obtidas entre 2015 e 2018, de 83 mães doadoras e vinculou esses dados a informações sobre os fatores sociodemográficos, reprodutores, estilo de vida e hábitos de higiene dessas mulheres.

As mulheres que participaram no estudo tinham uma média de idade de 33 anos, quase metade tinha mais de um filho, 61% tinham formação universitária, 47% eram ex-fumadoras e três em cada dez estavam com sobrepeso ou obesidade.

O estudo encontrou arsénio em 97% das amostras, mercúrio em 81%, chumbo em quase metade (51%) e cádmio em 38% do leite testado.

Em comparação com outros estudos, as concentrações de metais no leite materno foram maiores para o arsénio, semelhantes para o mercúrio e bastante baixas para chumbo e cádmio.

Pode consultar o estudo aqui.

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