Governo garante que não existem laranjas com substâncias proibidas em Portugal 768

29 de janeiro de 2019

O Ministério da Agricultura e a ASAE asseguram aos consumidores que não se identificaram inseticidas ou herbicidas nas laranjas vindas de África do Sul comercializadas em Portugal.

 

Em reação à notícia da possível existência de substâncias proibidas na União Europeia em citrinos provenientes da África do Sul,  o Ministério da Agricultura defende que a União Europeia tem «a legislação de segurança alimentar mais apertada do mundo» e que existe o sistema de alerta rápido, caso seja detetado nalgum estado-membro algum produto com substâncias proibidas. Segundo informação obtida pelo Jornal “Público” junto do Governo, apesar de nas transações intracomunitárias as mercadorias circularem livremente, todos os produtos têm de cumprir os critérios de segurança alimentar e os alimentos com origem em países terceiros são sujeitos a fiscalização, quer a entrada no país se faça por via marítima ou aérea. 

 

Já a ASAE garante que o RASFF, – Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais – é um programa em rede que serve para identificar riscos diretos ou indiretos para a saúde humana em géneros alimentícios ou em alimentos para animais, e abrange os Estados-Membros, a Comissão e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos. Funciona de forma permanente com três tipos de notificação de alerta: um risco que exige ação rápida, um que não exige ação rápida ou a notificação para a rejeição de qualquer lote, contentor ou carga de alimentos. A entidade garantiu ao “Público” que tem realizado ações muito focadas nas frutas.

 

Em relação aos resultados dos estudos realizados às amostras de laranjas provenientes de África do Sul nos dois últimos anos, a ASAE revelou à fonte «resultados conformes» mas faz a salvaguarda de que «através dos estudos realizados foram detetados múltiplos resíduos de pesticidas». A autoridade garante, ainda assim, que as substâncias estão dentro dos limites de segurança considerados legais para a alimentação humana, assegurando que continuará a acompanhar o assunto e «caso considere necessário desenvolverá outras ações com a inclusão de colheitas de amostras de citrinos com origem na África do Sul».

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