Desenvolvido sensor que deteta alimentos estragados 784

06 de maio de 2016

 

Um grupo de cientistas japoneses criou um dispositivo, que pode ser integrado em película aderente, capaz de detetar o estado de conservação da carne ou do peixe, avançou esta sexta-feira o portal “TecnoAlimentar”.

 

Trata-se de um «material inteligente», com um centímetro de comprimento, que reage ao ser colocado sobre os alimentos e cuja utilização poderá evitar casos de intoxicação alimentar, de acordo com os criadores, um grupo de investigadores da universidade de Yamagata, no norte do Japão.

 

O sensor é capaz de detetar a histamina, uma substância gerada quando as bactérias começam a decompor os aminoácidos dos alimentos, e que é responsável por sintomas de intoxicação alimentar, mesmo em pequenas quantidades.

 

O aparelho integra um microcircuito impresso num material semicondutor em película aderente e, no futuro, poderá ser instalado em invólucros de modo a fornecer uma informação automática sobre o estado de conservação dos alimentos.

 

Atualmente, estão a ser desenvolvidos outros sensores idênticos, mas maiores, disseram os cientistas japoneses. A partir deste protótipo, os investigadores esperam desenvolver um dispositivo para comercialização no prazo de três anos, acrescentou o diário. A equipa da universidade de Yamagata, dirigida pelo cientista Shizuo Tokito, está também a desenvolver um sistema para ligar esta tecnologia a telemóveis para que os consumidores possam receber informação à distância sobre o estado dos alimentos.

 

Envie este conteúdo a outra pessoa