Restauração com dificuldades não deve baixar preços apesar da descida do IVA 761

22 de Fevereiro de 2016

As empresas que tiveram dificuldades nos últimos quatro anos não deverão baixar os preços para os consumidores, apesar da descida do IVA para 13%, defendeu o diretor-geral da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

José Manuel Esteves disse que as descidas dos preços só deverão acontecer nas empresas que foram criadas mais recentemente.

A proposta de orçamento de Estado para 2016 prevê a descida do IVA na restauração, de 23% para 13%, nos bens alimentares e em bebidas como a água sem gás ou café.

«Os preços não vão baixar naquelas empresas que resistiram à crise, as centenárias, com muitos anos de funcionamento, com muitos postos de trabalho, que resistiram, mas que tiveram de dispensar trabalhadores e que neste processo de aplicação de preços não conseguiram em quatro anos fazer repercutir o aumento nos clientes, porque o mercado estava em crise e o poder de compra em baixo», sustentou.

De acordo com o mesmo responsável, estas empresas tiveram de manter os preços, tendo atingido o limite de descapitalização, avançou o “Dinheiro Digital”.

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