ON aplaude novas regras de venda de alimentos nas escolas e lamenta atraso na contratação de nutricionistas 890

A Ordem dos Nutricionistas (ON) emitiu um comunicado a aplaudir as novas regras de venda de alimentos nas escolas, ao mesmo tempo que lamenta o atraso na contratação de nutricionistas.

Estas declarações, surgem após serem anunciadas as novas regras para os bufetes e máquinas de venda automática das escolas públicas, que vão iniciar já a partir do novo ano letivo, onde se vai passar a limitar a disponibilização de produtos prejudiciais à saúde.

Esta medida, que já estava prevista no Orçamento do Estado para 2020, é segundo a ON, “extremamente positiva ao colocar a escola no centro de ação para a promoção da alimentação saudável”.

Na mesma nota, a Ordem recorda “que continua em falta a abertura do concurso para a contratação de 15 nutricionistas para o Ministério da Educação, também prevista no Orçamento do Estado para 2020” e lembra a “inação ou falta de interesse do Governo, quando estamos há um ano a aguardar a mera abertura do concurso”.

Citada no comunicado divulgado, Alexandra Bento afirma “que as medidas não podem ser indissociadas”.

“Restringir a venda de géneros alimentícios menos saudáveis deve ser acompanhado com programas de apoio à promoção da alimentação adequada, o que implica investir na contratação de nutricionistas”, defende Alexandra Bento.

O Despacho n.º 8127/2021, publicado em Diário da República esta terça-feira, dia 17 de agosto, contempla ainda que as regras de disponibilização de alimentos nas escolas públicas devem ser acompanhadas por programas de apoio à promoção e educação para a saúde, desenhados em articulação com as autoridades de saúde.

A este respeito a bastonária da Ordem dos Nutricionistas realça que “não se compreende como se poderá levar a efeito este objetivo, pois o número de nutricionistas nos serviços públicos de saúde e nas autarquias é manifestamente insuficiente”.

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