Malaguetas podem reduzir em 14% o risco de morte 877

15 de Dezembro de 2015

Quem ingere comida picante tem mais probabilidade de viver durante mais tempo. Esta é a conclusão de um estudo sobre malaguetas, que analisou meio milhão de chineses e verificou que aqueles que ingeriam comida picante três ou mais vezes por semana tinham menos 14% de probabilidades de risco de morte, quando comparados com os restantes participantes do estudo.

De acordo com a nutricionista Lillian Barros, autora do blogue Santa Melancia, o capsaicin, um composto químico natural presente na malagueta, é o responsável por tornar o picante antioxidante, anti-inflamatório, antibacteriano e anticancerígeno, noticiou a “NiT”.

O capsaicin está a ser estudado por David Popovich, um cientista da Universidade de Massey da Nova Zelândia.

Apesar dos cientistas não saberem, ao certo, qual é o mecanismo através do qual este composto opera no corpo, há uma teoria que afirma que o capsaicin desencadeia um efeito que faz com que as células se reciclem em novas células, incluindo as cancerígenas.

De acordo com Popovich, a melhor forma para consumir a malagueta, para que o capsaicin possa atuar, é com gordura: «O capsaicin é uma molécula solúvel em gordura. Ou seja, se a misturar com óleo, o corpo absorve-a mais do que se misturar com vegetais, por exemplo».

Apesar de todas as suas vantagens, a nutricionista Lillian Barros diz que, para pessoas com problemas a nível do trânsito intestinal, é «desaconselhado o consumo exagerado» de picante.

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