Índice alimentar da FAO atinge valor mais alto desde 2014 891

O índice alimentar da FAO – Organização para a Alimentação e a Agricultura, que monitoriza a média de preços de cinco grupos de produtos alimentares (carne, lacticínios, cereais, óleos vegetais e açúcar) como bens transacionáveis em todo o mundo, subiu 4,3% em janeiro de 2021, para uma média de 113,3 pontos (sendo 100 igual à media do triénio 2014-16). Em comparação com os 102,5 pontos com que começou 2020, o índice alimentar da FAO cresceu 10,5% nos 12 meses seguintes.

De acordo com a entidade da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação, esta é a média mensal mais elevada desde julho de 2014  e é, também, o oitavo mês consecutivo em que o indicador da FAO cresce em cadeia (face ao mês imediatamente anterior), o que situa o reinício da subida do preço das commodities alimentares no quarto mês da pandemia, depois da declaração oficial de 2 de março.

Segundo o comunicado da FAO, a subida de janeiro passado foi sobretudo impulsionada pela média de preços mundial dos cereais, óleos vegetais e açúcar.

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