FIPA: Criação de novo imposto sobre alimentos e bebidas seria «contraditória» 708

10 de Outubro de 2016

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) afirmou que a criação de um novo imposto indireto sobre alimentos e bebidas seria «contraditória com todo o trabalho que o setor tem feito juntamente com o Ministério da Saúde».
 
Num comunicado, o setor reage a recentes notícias sobre a possível criação de um imposto indireto sobre alimentos e bebidas a constar do próximo Orçamento do Estado, uma medida que rejeita, a favor de «compromissos de autorregulação com impacto na saúde pública».

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares avança que «está em curso, há alguns meses, um trabalho conjunto com o Ministério da Saúde, com vista à adoção de compromissos concretos e ambiciosos de redução de teores calóricos que se revelem eficazes ao nível da saúde pública», citou a “Lusa”.

O comunicado da federação cita Jorge Henriques, presidente da FIPA: «não há nenhuma confirmação sobre qualquer novo imposto e não queremos pôr em dúvida a boa-fé do Governo e do Ministério da Saúde que connosco têm trabalhado».

A FIPA considera que a criação de um eventual novo imposto indireto sobe alimentos e bebidas «seria profundamente contraditória com todo o trabalho que o setor tem feito em conjunto com o Ministério da Saúde e que já foi, inclusivamente, estendido a outros parceiros».

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