Consumo frequente de alimentos picantes associado a uma vida mais longa 1002

Um estudo da Harvard School of Public Health concluiu que pessoas que ingeriam alimentos picantes diariamente viam reduzido em 14% o risco de morte prematura, relativamente a pessoas que comiam alimentos picantes uma vez por semana.

O trabalho, denominado por “Consumption of spicy foods and total and cause specific mortality: population based cohort study”, é da autoria de Jun Lv, Lu Qi, Canqing Yu, Ling Yang, Yu Guo, director, Yiping Chen, Zheng Bian, Dianjianyi Sun, Jianwei Du, Pengfei Ge, Zhenzhu Tang, Wei Hou, Yanjie Li, Junshi Chen, Zhengming Chen, e Liming Li.

O estudo tinha como objetivo examinar as associações entre o consumo regular de alimentos condimentados e a mortalidade total e específica por causa.

Os pesquisadores avaliaram as informações de saúde e dieta de quase 500.000 pessoas na China, entre 2004 e 2008. Foram avaliados 99.293 homens e 288.082 mulheres com idades entre 30 e 79 anos, inscritas no China Kadoorie Biobank.

Os resultados mostraram que, “em comparação com aqueles que comiam alimentos picantes menos de uma vez por semana, as razões de risco ajustadas para morte foram 0,90, para aqueles que comiam comida picante 1 ou 2, 3 a 5 e 6 ou 7 dias por semana, respetivamente”, indica o documento.

Aqueles que consumiam alimentos condimentados 6 ou 7 dias por semana mostraram uma redução de risco relativo de 14% na mortalidade total.

A comida picante foi também associada a um menor risco de morte por cancro, doenças respiratórias e cardíacas em ambos os sexos.

Estes efeitos positivos são ainda potenciados em pessoas que não ingerem bebidas alcoólicas.

O estudo foi observacional, por isso não mostrou que os alimentos picantes faziam as pessoas viverem mais.

Consulte o estudo, aqui.

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