Alunos queixam-se de refeições vegetarianas das escolas 2386

Desde 2017 que a oferta do prato vegetariano é obrigatória nas cantinas escolares, contudo apesar das diretrizes da Direção-Geral de Educação para garantir o equilíbrio nutricional dos menus, os encarregados de educação e alunos queixam-se do que é servido nas escolas.

Estas queixas vão desde o pré-escolar ao ensino superior, com crianças a queixarem-se que passam fome com as refeições vegetarianas fornecidas pelas cantinas escolares.

A Lusa, que fez uma ronda por vários estabelecimentos de ensino, descobriu pratos vegetarianos sem proteína, essencialmente com legumes e sem substitutos de carne ou peixe, somente “salada de alface com cenoura” ou “batata e feijão-verde cozido”. Houve casos em que crianças só comiam “sopa, arroz branco e massa”.

Segundo um encarregado de educação declarou à Lusa, a funcionária da escola do filho justificou a “ausência de tofu, seitan e soja por ser mais caro, aconselhando-a a mandar um reforço para o almoço do filho”, depois de constatarem casos em que as crianças “sentiram fraqueza nos intervalos”.

As refeições no pré-escolar e 1º ciclo são da responsabilidade das respetivas autarquias, sendo os restantes anos letivos do Ministério da Educação, e “as ementas são definidas seguindo as Orientações sobre Ementas e Refeitórios Escolares”.

Mas este é um problema também verificado nas cantinas das Universidades. Estudantes indicam que “os pratos servidos são repetitivos e consistem em arroz branco ou massa com legumes. Além disso são quase sempre os mesmos legumes e poucas ou nenhumas leguminosas”. São “pratos pobres nutricionalmente” e que por vezes “a ementa afixada nem sequer corresponde ao prato que é efetivamente servido”.

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