Investigadora principal do IAN-AF defende regresso à alimentação tradicional 1007

24 de março de 2017

«Regressar à alimentação não processada é uma ideia muito rica e que tem de ser implementada», defendeu Carla Lopes, investigadora principal do IAN-AF, ontem, em entrevista à Viver Saudável.

Para a professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, os profissionais de saúde enfrentam um «grande desafio»: tornar a «alimentação tradicional» mais apelativa, num mundo onde o marketing dos alimentos processados, ricos em sal e açúcar, é muito eficaz.

Em relação ao Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF), apresentado na semana passada, Carla Lopes realçou que foi dado um «salto qualitativo» em termos de investigação nesta área, reforçando tratar-se de uma «ferramenta importantíssima para o futuro, apesar de ainda ter de ser melhorada».

Quanto a conclusões, no entender da investigadora ainda não houve tempo suficiente para se fazer uma análise muito exaustiva dos dados recolhidos, sendo, no entanto, possível avançar-se com algumas constatações: 37% da população consome mais do que 100 gramas de carne vermelha por dia, 25% dos adolescentes bebe dois refrigerantes por dia e, em termos genéricos, o consumo de frutas e hortícolas é menor do que o recomendado.

Saiba mais sobre o IAN-AF e outros temas, na entrevista a Carla Lopes, que será publicada na edição de abril da revista Viver Saudável.

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