Doença Venosa Crónica: 6 cuidados diários para aliviar sintomas 613

Mesmo após os meses mais quentes, é essencial continuar a cuidar das pernas cansadas, pesadas e inchadas. A Doença Venosa é uma patologia crónica e evolutiva e, por isso, requer cuidados ao longo de todo o ano. Para ajudar a travar a progressão da doença, conheça algumas medidas simples que ajudam a melhorar a circulação sanguínea e a aliviar as pernas pesadas ao final do dia.

A Doença Venosa Crónica (DVC) é uma patologia cujos sintomas tendem a agravar-se, nos meses mais quentes, mas está presente durante todo o ano. Quando o verão acaba, é fundamental continuar a cuidar da saúde das pernas. Por ser uma doença crónica e evolutiva, a DVC tende a progredir com o abandono do tratamento e dos cuidados diários que muitos doentes adotam durante os meses mais quentes para melhorar a circulação sanguínea.

A sensação de pernas pesadas e cansadas, a comichão e o inchaço são alguns dos sintomas de DVC, muito desconfortáveis e incapacitantes, que podem ter impacto no dia a dia do doente, em qualquer época do ano.

Estes sintomas estão associados à dificuldade na circulação do sangue das pernas para o coração, pelo que podem ser minimizados através de uma série de cuidados diários para promover a boa circulação venosa e retardar a progressão da DVC.

6 cuidados diários para melhorar a circulação sanguínea e aliviar sintomas da DVC, durante todo o ano:

1. Fazer exercício físico regulamente, mesmo que o tempo mais frio não seja tão convidativo;
2. Exercitar as pernas em todas as circunstâncias;
3. Passar água fria nas pernas, ao deitar, para estimular o funcionamento venoso e aliviar a dor e sensação de pernas pesadas;
4. Movimentar as pernas antes de dormir;
5. Elevar as pernas durante o sono para estimular o retorno venoso;
6. Prevenir a obstipação através de uma alimentação rica em fibras, hidratação adequada (entre 1,5 a 3 litros/dia) e redução da ingestão de gorduras saturadas.

Mais cuidados essenciais a ter em conta: evitar calças apertadas; seja no escritório ou em teletrabalho, evitar permanecer muitas horas de pé ou sentado, principalmente de pernas cruzadas; usar calçado apropriado (de preferência saltos de 3-4 cm, em detrimento de sapatos de salto ou rasos; botas muito apertadas também devem ser evitadas); massajar as pernas; evitar o contacto direto com fontes de calor como lareiras, braseiras ou aquecedores; e evitar fumar.

Relativamente ao tratamento, este depende da situação de cada doente e da gravidade dos sintomas, pelo que deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, ou até mesmo intervenções cirúrgicas. A compressão e a medicação são medidas habitualmente prescritas de forma contínua, mas deve sempre avaliar a situação com o seu médico. Saiba mais em www.dornaspernas.pt.

Sobre a Doença Venosa Crónica
A Doença Venosa Crónica é uma doença crónica e evolutiva, caracterizada por uma disfunção das paredes e válvulas das veias das pernas, que dificulta a circulação do sangue para o coração. Em Portugal, a DVC afeta 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos.
Muitas vezes diagnosticada tardiamente, isto pode afetar a qualidade de vida dos doentes, com um impacto social e económico significativo. Calcula–se que a DVC é responsável por um milhão de dias de trabalho perdidos, por 21% de mudanças nos postos de trabalho e 8% das reformas antecipadas, em Portugal.

Sobre a Servier Portugal
Desde 1978 em Portugal, e atualmente com uma equipa de 150 colaboradores, a Servier Portugal dedica a sua atividade às áreas de Depressão, Diabetes, Dislipidemia, Doença Hemorroidária, Doença Venosa Crónica, Hipertensão, Insuficiência Cardíaca e Oncologia. Somos uma empresa farmacêutica internacional e independente, governada por uma fundação sem fins lucrativos com sede em Suresnes, França. Estamos comprometidos com o progresso terapêutico para responder às necessidades dos doentes com
a ajuda de profissionais de saúde. Estamos profundamente cientes das nossas responsabilidades para com os doentes, médios e profissionais de saúde. Mais informação: www.servier.pt

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