APED: Portugueses compraram mais bens alimentares durante a pandemia 1190

De acordo com o Barómetro de Vendas relativo a 2020, desenvolvido pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), as vendas no retalho alimentar registaram um aumento de 8,1% durante o período de pandemia.

Os dados do Barómetro de Vendas demonstraram que os alimentos congelados foram, entre os bens alimentares, a categoria com o maior crescimento durante a pandemia (na ordem dos 17,6%). Se, em 2019, o volume de vendas neste setor tinha sido de 14,4 milhões de euros, esse valor aumentou para os 15,6 milhões de euros em 2020.

Ainda assim, outras categorias de produtos tiveram, também, aumentos significativos, como os produtos de mercearia (11,6%), dos alimentos perecíveis (11,5%) ou das bebidas (10,9%).

Os dados da APED demonstram também que os portugueses optaram por aderir mais à compra de produtos alimentares das marcas de distribuição – os designados produtos de marca branca. Estes produtos tiveram um aumento de 1,4 pontos percentuais face a 2019, ao passo que os produtos de marca tiveram uma diminuição com o mesmo valor.

No que toca aos canais de vendas dos produtos alimentares, os hard discounters – ou seja, lojas que apostam na venda de bens alimentícios a baixos preços – foram aqueles que tiveram um maior crescimento (mais 0,6 pontos percentuais).

As vendas nos hipermercados também subiram 0,2 pontos percentuais em 2020, ao contrário do que aconteceu nos supermercados, com uma descida de 1,4 pontos percentuais.

Refira-se ainda que, no âmbito do comércio a retalho alimentar, o recurso a plataformas de venda online (e-commerce) cresceu face a 2019. No ano passado, 3% do total das vendas deste segmento foram feitas através das plataformas digitais, o que indica um aumento de 0,8 pontos percentuais face ao ano anterior.

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