“#StopNASHNow” e a importância da prevenção e tratamento precoce do Fígado Gordo 995

A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai organizar uma ação de consciencialização para a Esteatose Hepática Não-Alcoólica, mais conhecida como Fígado Gordo. Segundo o organismo, trata-se de uma doença que afeta para cima de 1 milhão de portugueses.

O mote da iniciativa é “#StopNASHNow”, surgindo no âmbito do Dia Internacional da Esteatose Hepática Não-Alcoólica (NASH), que é assinalado a 9 de junho, e decorrerá durante todo o mês de junho.

Muito marcada pela dinamização nas redes sociais da APEF, o objetivo é sensibilizar a população para a necessidade e importância da prevenção, deteção e tratamento o mais precoce possível da condição do Fígado Gordo.

“Com esta iniciativa pretendemos consciencializar para a importância de prevenir e tratar precocemente a Esteatose Hepática Não-Alcoólica, também conhecida como Fígado Gordo. É mais comum em pessoas com obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial ou colesterol alto. Pode não causar lesão do fígado, ou pode evoluir para uma inflamação deste órgão, provocando, assim, cirrose hepática ou cancro do fígado. Estas situações, quando não prevenidas ou tratadas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte. Como tal, é importante que as pessoas saibam que esta é uma doença prevenível e evitável”, afirma José Presa, presidente da APEF.

E acrescenta: “A quantidade de gordura no fígado pode ser reduzida através de alterações do estilo de vida. Embora não existam terapias aprovadas, recomenda-se que as pessoas mantenham uma alimentação saudável e equilibrada; e que pratiquem pelo menos 30 minutos de atividade física por dia. Não precisa ser tudo ao mesmo tempo. Andem mais, façam exercícios e subam escadas sempre que for possível.”

A iniciativa “#StopNASHNow” ocorre em simultâneo em vários países, desde junho de 2018. Em Portugal é a primeira vez que a ação é promovida. Citando números da Global Liver Institute, a APEF diz estimar-se que 357 milhões de pessoas sejam afetadas até 2030 em todo o planeta.

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