DGS: Taxa sobre refrigerantes deve ser complementada com o esclarecimento sobre os malefícios do açúcar 504

05 de Setembro de 2016

Os responsáveis pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da DGS, concluíram que taxar refrigerantes é uma estratégia eficaz no combate ao consumo excessivo de açúcar em Portugal, mas não é a única.

Na sequência da divulgação do relatório “Redução do consumo de açúcar em Portugal – Evidência que justifica ação”, Pedro Graça, diretor do programa da DGS, explicou, ao jornal “Público”, que «o que apresentamos é um menu com várias opções. A taxação é uma delas, mas também é enfatizada a importância da modificação do conhecimento das pessoas, nomeadamente explicando que o açúcar a mais é prejudicial».

Em relação a um eventual aumento dos impostos sobre as bebidas açucaradas, Pedro Graça considera que esta medida pode ser encarada como «um constrangimento à liberdade», realçando que esta é apenas uma medida presente no documento.

Este relatório lembra que a OMS recomenda que o consumo diário de açúcar simples não deve ultrapassar os 50 gramas. Atualmente estima-se que, em Portugal, o consumo diário de açúcar seja de 94 gramas, quase o dobro das recomendações emitidas.

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