Portugueses preocupam-se mais com a alimentação do que a média europeia 502

08 de Setembro de 2016

Um estudo recente concluiu que os portugueses preocupam-se mais com aquilo que comem, do que a média europeia.

De acordo com o estudo Global Health and Ingredient-Sentiment, desenvolvido pela Nielsen, 35% dos portugueses limitam o consumo de açúcar ou simplesmente não o ingerem e 32% fazem-no em relação à gordura (contra uma média europeia de, respetivamente, 22% e 20%).

Por outro lado, os consumidores portugueses procuram incluir na sua alimentação as carnes brancas (69%), o peixe e frutos do mar (67%) e os ovos (64%). Estes ingredientes são incluídos pelos europeus, em média, numa menor proporção: 50% procuram as carnes brancas, 52% o peixe e frutos do mar e 43% os ovos, lê-se no site da DGS.

Em relação ao impacto da alimentação na saúde, 78% dos portugueses estão preocupados com os efeitos a longo-prazo do consumo de ingredientes artificiais e 74% fazem atualmente opções alimentares a pensar na prevenção de doenças como a obesidade, diabetes, colesterol e hipertensão.

As alergias e intolerâncias alimentares são também uma realidade cada vez mais presente: 12% dizem ser eles próprios, ou alguém no seu seio familiar, alérgicos ou intolerantes aos laticínios ou à lactose, 8% ao marisco e 4% ao trigo/glúten e aos amendoins.

Este relatório foi elaborado com base num inquérito online realizado em 63 países, que contou com mais de 30.000 participantes nas regiões Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Médio-Oriente/África e América do Norte.

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