INSA dá formação nas áreas de química e microbiologia dos alimentos 597

O Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) promoveu, entre os dias 10 e 21 de março, uma ação de formação nas áreas da química e da microbiologia.

A iniciativa, inserida no projeto Força Saúde e no âmbito do fortalecimento dos sistemas laboratoriais, “teve como objetivo capacitar os participantes na gestão e operacionalização de laboratórios clínicos, bem como em métodos e técnicas de análise química dos alimentos”.

De acordo com o INSA, oito profissionais de saúde provenientes de institutos nacionais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique “tiveram a oportunidade de contactar com as diversas áreas de atuação dos laboratórios de química e microbiologia do DAN, numa iniciativa que incluiu cursos teórico-práticos em métodos analíticos para determinação da composição química dos alimentos; microbiologia de alimentos; e implementação da ISO/IEC 17025:2017 – sistemas de gestão de laboratório”.

“Houve ainda tempo para uma formação dedicada a técnicas de controlo de qualidade e validação de métodos em análise química”, lê-se no portal do Instituto.

Apoio aos PALOP

O projeto Força Saúde “é novo programa de apoio à resposta de saúde nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e tem como objetivo fortalecer a aliança entre os sistemas de saúde africanos e português através da capacitação de recursos humanos, e será implementado em Portugal e nos PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), entre janeiro de 2024 e dezembro de 2026″.

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O programa é cofinanciado pelo Instituto Camões e operacionalizado pelo INSA e visa ainda “contribuir para a resiliência dos serviços de saúde dos PALOP, tendo por base o fortalecimento da atuação dos respetivos Institutos Nacionais de Saúde (INS), contribuindo para o reforço da Segurança Global através da capacitação dos recursos humanos na área da saúde”.

O INSA “tem como funções a gestão técnico-científica e financeira do projeto, assim como a execução das atividades e iniciativas previstas, quer ao nível dos conteúdos formativos quer na organização logística“, é também referido.

Com um total de 25 atividades e cerca de 150 iniciativas previstas, o projeto “tem como principal foco a capacitação de recursos humanos e a transferência de metodologias mais avançadas, que poderão ser utilizadas nas atividades diárias asseguradas pelos INSA”. As formações “são realizadas em diferentes formatos, passando por estágios de formandos dos PALOP no INSA e formações presenciais de curta duração do INSA nos vários PALOP, além da realização de formações online e b-learning, webinars e congressos”.