
O Governo aprovou esta quinta-feira (21) o reforço de cuidados de saúde nas zonas afetadas pelos incêndios florestais, incluindo a isenção de taxas moderadoras e a dispensa de medicamentos, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O anúncio foi feito, em declarações aos jornalistas, por Luís Montenegro, que ontem reuniu em Viseu um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar medidas de apoio às populações atingidas pelos incêndios florestais nas regiões Norte e Centro de Portugal continental.
Entre as 45 medidas aprovadas, Montenegro destacou o “reforço dos cuidados de saúde”, incluindo a isenção de taxas moderadoras e a dispensa de medicamentos, cita a Lusa.
A dispensa será feita gratuitamente pelas unidades do Serviço Nacional de Saúde, referiu o primeiro ministro sem avançar mais informação.
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Marta Temido, ex-ministra da Saúde, lembrou que a isenção já não existe desde 2022. Entretanto, o Governo veio esclarecer que esta se aplica “nas urgências para doentes não referenciados”.
O Governo prometeu igualmente, sem pormenorizar, apoios às Instituições Particulares de Solidariedade Social envolvidas no auxílio às populações fustigadas pelos fogos.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais e florestais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
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Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira.
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Segundo dados oficiais provisórios, até ao dia de ontem arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio de Arganil.




