IMC e acesso a cuidados de Saúde por parte de crianças em ambientes rurais aumentou 244

Ainda que viver num ambiente urbano continue a representar maiores benefícios para a saúde das crianças e dos adolescentes, a vida no campo é hoje mais vantajosa do que na década de 1990.

A vida rural e urbana é cada vez mais próxima no que diz respeito às condições de vida e ao acesso a cuidados de Saúde, de acordo com um artigo liderado pelo Imperial College London com a participação de elementos do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), publicado na revista Nature.

Entre 1990 e 2020, foram avaliadas as alterações da altura e do Índice de Massa Corporal (IMC) em 71 milhões de crianças e adolescentes, com idades entre os 5 e os 19 anos, que vivem em áreas urbanas e rurais em cerca de 200 países. A discrepância negativa para as crianças e jovens do meio rural está a dissipar-se. 

Se em 1990 as crianças que viviam nas cidades tinham um IMC mais elevado do que as que viviam no campo, em 2020 são precisamente estas últimas que têm registado aumentos mais acelerados. Na generalidade dos 200 países analisados, explica o PNPAS no seu site, a vantagem de viver na cidade diminuiu nos últimos 30 anos, como consequência de melhorias da altura das crianças e jovens do campo.

Nas últimas três décadas, as desigualdade entre o IMC nestas duas zonas “continuam a não ser significativas. Menos do que 1,1 kg/m2 (menos do que 2 kg no peso para crianças que têm uma altura de 130 cm ou menos de 3 kg no peso dos adolescentes que têm uma altura de 160 cm)”, demonstra o PNPAS.

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