Mais de 750 alunos da Batalha unidos contra a obesidade infantil 1157


23 de maio de 2017

Mais de 750 alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha estiveram envolvidos, durante este ano letivo, no projeto “Batalha Saudável”, uma iniciativa da autarquia contra a obesidade infantil.

Em nota de imprensa, a Câmara da Batalha refere que o projeto teve a colaboração de uma nutricionista, que procedeu ao levantamento e à classificação do estado nutricional de todos os alunos do concelho, dotando as crianças de conhecimentos sobre a importância de uma alimentação saudável e diversificada.

Depois de obtido o Índice de Massa Corporal e através das Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde, o projeto “Batalha Saudável” vai focar-se, até ao final do ano letivo, na sensibilização dos alunos e dos encarregados de educação para as vantagens de uma alimentação saudável.

Segundo o Município da Batalha, os dados aferidos junto das crianças dos jardins-de-infância e escolas básicas do 1.º ciclo do concelho concluem por «valores normoponderais (situados nos parâmetros da Organização Mundial da Saúde) dentro da média nacional».

Através da análise, verificou-se que 64,3% das crianças tem o peso correto, enquanto nos alunos do 1.º ciclo essa percentagem é de 55,5%.

«Recorde-se que, segundo dados oficiais, uma em cada três crianças portuguesas apresenta excesso de peso, uma tendência que para os especialistas em saúde pública vai intensificar-se nos próximos anos. Por esta razão, a Comissão Europeia aponta Portugal como um dos países europeus com maior número de crianças afetadas por esta epidemia», lembra a autarquia.

Para o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, citado na nota de imprensa, «esta é uma matéria bastante importante e que merece investimento e atenção da autarquia».

Face aos alertas para a problemática da obesidade infantil e dos seus riscos para a população a médio e longo prazo, o autarca aponta que «terá de se intensificar nas escolas e junto das famílias a importância de hábitos de alimentação correta e de estilos de vida saudáveis», citou a “Lusa”.

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