CNA 2025: Não somos apenas e só o que comemos 532

Para Daniela Seabra, somos não só o que comemos, mas também “o que digerimos, o que absorvemos, o que metabolizamos e o que excretamos”. A Nutrição de precisão pode fazer a diferença, garante a especialista.

Em declarações à VIVER SAUDÁVEL, após a sessão “Cérebro e aumento da performance cognitiva”, no Congresso de Nutrição e Alimentação da APN, a nutricionista lembrou que “há pessoas que, mesmo com uma alimentação saudável, têm alterações” que justificam uma personalização clínica e, em casos mais complexos, uma personalização funcional.

Tendo em conta uma especialização particular, a nutricionista deixa claro que o conhecimento adquirido deve ser profundo. “Vamos imaginar: eu não vou assistir a um curso de duas horas de nutrição em desporto e dizer que a domino, mas é o que estão a fazer com a nutrição funcional”.

“Nutrição funcional é uma forma diferente de pensar, é mudar o mindset, a forma como se olha para o paciente. Portanto, é mesmo uma mudança grande, diria que é uma subespecialização a nível da nutrição clínica”, referiu, ao recordar que, apenas no início da sua especialização nesta área, frequentou cerca de 70 horas formativas.

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Em jeito de conclusão, Daniela Seabra reforçou a importância da atuação do nutricionista na função cerebral, uma vez que “toda a gente se esquece desse órgão”. “Há nutrição no fígado, intestinal, para o estômago, para tudo. E de repente, cérebro: coma bem. Como ‘coma bem’?. Essa é a base”, frisou.