A Comissão Europeia anunciou hoje uma estratégia para reforçar a prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, utilizando a inteligência artificial e tecnologia emergentes.
Segundo a estratégia denominada “Heart Health (“Saúde do Coração”) pela Comissão Europeia, o executivo comunitário quer reforçar o cruzamento de informações e bases de dados, e recorrer à inteligência artificial para os tratamentos de doenças cardiovasculares.
Em simultâneo, a iniciativa apresentada hoje quer debruçar-se sobre os comportamentos de risco associados a estas doenças, nomeadamente a ingestão de bebidas alcoólicas, uma má alimentação e fumar.
Para isso, a estratégia hoje apresentada quer apoiar os Estados-membros com campanhas de prevenção e a disponibilização de terapêuticas específicas para cada doente, ainda que este plano, à semelhança de outros apresentados recentemente noutras áreas, não especifique.
A projeção apresentada pela Comissão Europeia dá conta de que pode haver um aumento em 90% do número de doenças cardiovasculares até 2050 e que, anualmente, estas doenças “têm um custo na economia europeia de 282 mil milhões de euros” cita a agência Lusa.
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Com 1,7 milhões de mortes por ano por causa destas doenças, o plano apresentado hoje prevê um reforço dos mecanismos de prevenção e “acelerar o uso da inteligência artificial“.
A Comissão Europeia também quer apoiar a transição da biotecnologia “do laboratório para o mercado”.
Este mercado, de cerca de 40 mil milhões de euros, que dá emprego a 900.000 pessoas, precisa e ser reforçado na ótica da Comissão Europeia, uma vez que a UE “está a ficar para trás” relativamente ao resto do mundo.




