Biedronka, do Grupo Jerónimo Martins, retira produtos russos dos supermercados 955

A Biedronka, marca de supermercados do Grupo Jerónimo Martins na Polónia, retirou de venda 16 produtos de origem russa e bielorussa, e desceu preços de cerca de 50 produtos de primeira necessidade em 43 lojas localizadas perto da fronteira com a Ucrânia.

Para além disso, tem em curso um programa de apoio de 2,1 milhões de euros para apoiar os ucranianos que estão a fugir à guerra, e que chegam à Polónia.

Em declarações à Lusa, a Jerónimo Martins indicou ainda que no dia 25 de fevereiro, “a Biedronka anunciou um apoio financeiro não reembolsável de 1.000 zloty [cerca de 211 euros] aos seus quadros ucranianos, que apenas necessitam de submeter uma candidatura que foi preparada para ser muito simples”.

A 28 de fevereiro, “o primeiro dia destinado ao pagamento destes apoios, 600 colaboradores que já se tinham candidatado receberam este apoio (a Biedronka emprega cerca de 1.800 colaboradores ucranianos)”, acrescentou a mesma fonte.

A cadeia de supermercados polaca da Jerónimo Martins destinou ainda cinco milhões de zloty (mais de um milhão de euros) “para distribuir alguns produtos básicos como alimentos – sobretudo os que têm um prazo de validade alargado, como água, sopas instantâneas, carne enlatada, café, chá ou leite em pó para crianças – produtos de higiene pessoal e de limpeza”. Uma das iniciativas será a distribuição de vales para compras.

Esta distribuição “é feita em parceria com instituições como a Cáritas Polska ou a Cruz Vermelha polaca, ficando o custo da logística também a cargo da Biedronka”, referiu.

A Fundação Biedronka alocou outros cinco milhões de zloty “para apoiar refugiados, em cooperação com instituições de solidariedade que acompanham os ucranianos e conhecem as suas necessidades”. Este programa “aplica-se a refugiados sem familiares ou contactos na Polónia”.

A cadeia de supermercados adiantou ainda que “a Biedronka vai simplificar o processo de empregabilidade para cidadãos ucranianos para as suas lojas e centros de distribuição e irá assegurar apoio psicológico para colaboradores ucranianos”.

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