Aquacultura: Consórcio português quer melhorar qualidade dos peixes 601

03 de agosto de 2016

Quatro universidades e duas empresas portuguesas propõem criar ferramentas para tornar os peixes de aquacultura mais resistentes e saudáveis, através da sua alimentação, avança o portal “Agronegócios”.

 

A grande aposta na alimentação justifica-se por ser este um dos principais custos de uma piscicultura, entre cerca de 20 a 50% do custo operacional. «Assim sendo, as estratégias associadas ao fornecimento de alimento devem obedecer a parâmetros rigorosos que permitam uma nutrição otimizada, um crescimento e estado de saúde ótimos dos peixes, sempre com impacto ambiental mínimo», frisou Luís Conceição da empresa SPAROS. O responsável acrescentou que o projeto pretende «contribuir para o desenvolvimento de novos alimentos, com base em ingredientes sustentáveis e seguros, que promovam o crescimento e a condição imune dos peixes, dentro de parâmetros de sustentabilidade económica e ambiental».

 

De acordo com responsáveis pelo projeto, uma nova gama de suplementos para a alimentação de peixes vai permitir uma fortificação significativa dos alimentos atualmente utilizados em imunoestimulantes (por exemplo aminoácidos) que, fornecidos através da via alimentar, «vão tornar os peixes mais resistentes às doenças e ao maneio».

 

Segundo Paulo Rema, investigador da Universade de Trás-os-Montes e Alto Douro, os resultados deste projeto serão uma «ferramenta importante para esta área da produção animal podendo ainda contribuir para uma mudança de mentalidade do consumidor em relação ao peixe de aquacultura.

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