NOVA Medical School lança programa de literacia alimentar para jovens com diabetes 422

Culinary Medicine para jovens com Diabetes Tipo 1 é o mais recente projeto no campo da educação alimentar em saúde da NOVA Medical School.

Trata-se de um programa que integra práticas de medicina culinária em ambiente de Kitchen Lab, investigação clínica e estratégias de promoção da autonomia alimentar, dirigido a jovens com doença crónica em idade pediátrica (dos 14 aos 18 anos).

O projeto, que confirma a abordagem defendida pela Escola – “literacia alimentar é prevenção em saúde, mas também capacitação para gestão da patologia” – visa contribuir de forma relevante para a melhoria da qualidade de vida destes jovens, reforçando o compromisso da NOVA Medical School em democratizar o conhecimento científico.

Ao aproximar ciência e prática quotidiana, “a NOVA Medical School oferece a jovens e famílias ferramentas concretas para tomar decisões informadas, reduzir incertezas no controlo da doença e reforçar competências que permitam gerir a diabetes tipo 1 de forma segura, equilibrada e independente”. Esta visão, lê-se em comunicado, “não só reflete a missão institucional da NOVA Medical School de tornar o conhecimento acessível e aplicável, promovendo equidade, autonomia e bem-estar, como reforça o seu compromisso de apoio à comunidade”.

Este é um projeto desenvolvido em parceria com a Unidade Local de Saúde de São José. Culinary Medicine para jovens com Diabetes Tipo 1 terá início em janeiro de 2026 nas instalações da NOVA Medical School e envolverá a participação gratuita de 20 jovens referenciados pela Unidade Local de Saúde de São José, mais precisamente pelo Serviço de Endocrinologia Pediátrica do Hospital D. Estefânia.

Traduzir a ciência em vida real: o papel transformador da nutrição

Acreditamos que a capacitação dos doentes e das suas famílias é indissociável de uma verdadeira política de promoção de saúde”, afirma Catarina Limbert, professora na NOVA Medical School e uma das coordenadoras do projeto. “Ao transformarmos evidências científicas em práticas acessíveis, reforçamos a autonomia dos jovens com diabetes tipo 1 e contribuímos para uma resposta de saúde mais inclusiva e mais eficiente.”